Usando dados de operações realizadas por investidores anjos na América Latina e no Caribe, entre 2005 e 2011, a pesquisa do FUMIN apresenta informações sobre a magnitude dos investimentos fechados, estrutura de gerenciamento de redes, pontos fortes e fracos que enfrentam, entre outros aspectos.
Os resultados indicam que, durante esse período, houve 99 investimentos com um valor total estimado de US$ 26 milhões. Além disso, identificou a existência de 665 investidores anjos agrupados em 28 redes. É importante destacar que, em pelo menos sete dessas redes, não foi possível verificar se estão exercendo alguma atividade.
O relatório indica que, embora o desenvolvimento seja incipiente, permanece desigual entre os países pesquisados. Enquanto em alguns países existem várias redes, em outros, a presença é nula. Além do fato de que existe um longo caminho pela frente, os especialistas dizem que as redes terão um crescimento exponencial nos próximos anos produto de mais divulgação e implementação de iniciativas de apoio pelos governos e instituições como o FUMIN.
Os pesquisadores identificaram fraquezas em três áreas que deveriam ser abordadas para que o ecossistema das redes na região funcionasse com todo o seu potencial. Em primeiro lugar, a profissionalização e o fortalecimento institucional dessas estruturas. Em segundo lugar, promover ativamente a figura do investidor privado, disseminando o conhecimento sobre o seu papel na economia e formando ou capacitando potenciais investidores. Finalmente, aponta que é importante que haja uma sensibilização entre os empreendedores para que conheçam as características desse tipo de investimento e as vias adequadas para ter acesso a ele.
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